Trechos: Deixa Ela Entrar

Autor(a): John Ajvide Linqvist

Ano: 2004

Editora: Globo Livros

Páginas: 504

"Não se respeitava o belo. Coisa característica da sociedade de hoje. As obras dos grandes mestres podiam no máximo ser usadas como referências irônicas ou para fazer parte de anúncios." p.28

Trechos: Evil Dead - A Morte do Demônio [Arquivos Mortos]

Autor(a): Bill Warren

Ano: 2013

Editora: Darkside Books

Páginas: 320

"Comecei a ver que existe arte neles, e que há uma técnica na criação do suspense, e percebi como esse processo era interessante. Eu observava o suspense sendo construído num filme, e quando ele era disparado, o público pulava e gritava, e pensei, isso é meio que fantástico; eles estão sendo levados a um certo nível aqui, e por quanto tempo será que conseguimos manter esse nível? E será que devemos quebrar a tensão com um susto, ou devemos diminui-la gradualmente, ou devemos a cena num tom mais alto? Comecei a entender que fazer um filme de terror era como escrever uma peça musical; é sempre como assistir à peça de um compositor." Sam Raimi, p.57

"I may be bad, but I feel...good!" - Army of Darkness

Trechos: O Massacre da Serra Elétrica - Arquivos Sangrentos

Título original: The Texas Chainsaw Massacre Companion

Autor(a): Stefan Jaworzyn

Ano: 2003

Editora: Darkside Books

Páginas: 320

"O verdadeiro monstro é a morte. Todos os filmes clássicos de terror - Drácula (1931), Frankenstein (1931), Psicose (1960) - têm isso em comum. Eles têm um jeito único de entrar em sua morte, usando um símbolo que representa a morte: cemitério, ossos, flores. Se você colocá-los na ordem correta, você cria a atmosfera mais arrepiante de todas." p.45

"A ideia geral de Leatherface era que a máscara refletia quem ele era agora. Minha sensação era que debaixo da máscara não havia nada, se você tirar a máscara, não há rosto nenhum - foi assim que tentei representá-lo e acho que é por isso que ele é um personagem tão horripilante. Então a máscara definiria quem ele era, andrógino, de todos os modos." p.63

"Diferente dos vilões na maioria dos filmes gore, os demônios de Hooper não são motivados sexualmente. A força motriz (...) é algo ainda mais horrível que a sexualidade anormal: a total insanidade. A imagem final - Leatherface girando impotente de raiva após a fuga da garota, com a serra elétrica sobre sua cabeça - está entre as mais memoráveis da história do cinema de terror." p.131

Trechos: Dever de Capitão

Título original: Captain Phillips

Autor(a): Richard Phillips

Ano: 2013

Editora: Íntrinseca

Páginas: 264

"Adoro o mar e adoro ser da marinha mercante, porém nos navios conhecemos um bocado de gente esquisita. Acredito que isso tenha alguma relação com o fato de passarmos tanto tempo afastados. Isso nos tira do eixo. Casamentos terminam. Namoradas encontram novos parceiros. Marinhos recebem e-mails de despedida no meio da noite, em algum ponto longínquo do mar, perdidos no meio do nada. Às vezes um membro da tripulação some. Simplesmente pula por cima da amurada do navio e nunca mais é encontrado. Tudo isso tem muito a ver com o estresse provocado por estarmos longe daqueles que amamos." p.26

"Quando se é marinheiro volta-se a um ritmo ancestral. O sol informa quando acordar e quando ir para a cama. Os dias começam e terminam com nascentes e poentes incríveis.Eu mal podia esperar para estar em mar aberto. 'É por isso que se vai para o mar', pensei, olhando para além da amurada. Eu sabia que todo dia na água seria diferente. Sempre é. O mar nunca parece o mesmo, sua cor muda de preto-granito para um azul vívido e depois para um verde quase transparente. Vai-se para o mar por inúmeras razões - pela chance de trabalhar ao ar livre, por amor aos oceanos, porque seu pai e seu avô fizeram isso, ou porque se pensa que é um meio fácil de ganhar dinheiro (não é). Mas, se você não gosta de manhãs assim, quando tem a viagem inteira pela frente, é melhor ficar em terra e trabalhar numa fábrica montando torradeiras. Quando se é marinheiro, sair do porto sempre o faz lembrar-se da razão por que, apesar do perigo, do tédio e da solidão, você desde sempre quis ser um homem do mar." p.40

"Todos acreditamos que nosso nível de resistência é muito baixo, temos medo de fracassarmos. 'Enquanto tiver esse emprego, ou essa casa, ou essa mulher ou marido, ou essa quantidade de dinheiro, estarei bem'. Mas o que acontece quando essas coisas são tiradas de você? O que acontece quando as pessoas tentam tirar até a sua vida? Descobrimos que temos uma personalidade maior e mais forte do que imaginávamos. Descobrimos que nossa força e nossa fé não dependem de quão seguros estamos. Elas independem dessas coisas. Cada vez que duvidei de mim, acabei por superar isso. Sempre que algo era tirado de mim, eu descobria que na verdade não precisava daquilo. Somos mais fortes do que imaginamos."